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A Defesa Civil de Maceió informou neste domingo (10) que parte da mina da Braskem com risco de colapso sofreu um rompimento. O incidente pôde ser percebido em um trecho da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
Imagens divulgadas pela Prefeitura mostram o reflexo do rompimento na lagoa. Ainda não há mais informações sobre o ocorrido, mas a Defesa Civil informou que está monitorando o local.
A mina e todo o seu entorno estão desocupados desde o primeiro aviso de risco de colapso na região.
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, publicou em rede social que sobrevoou a área com técnicos da Defesa Civil. “A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas”, escreveu.
Às 13h15 de hoje, a mina 18 sofreu um rompimento, no trecho da lagoa próximo ao Mutange. Estarei em instantes sobrevoando a área com os nossos técnicos. A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas.… pic.twitter.com/7sCZmYsRFB
— JHC (@jhcdopovo) December 10, 2023
Em 24 horas, a superfície da mina cedeu 12,5 cm. Apesar disso, o boletim divulgado mais cedo apontou para uma nova desaceleração no ritmo da movimentação do solo, com a velocidade indo de 0,54 cm/h para 0,52 cm/h.
O afundamento atingiu 2,35 metros de afundamento desde o dia 30 de novembro, quando essa medição passou a ser feita. Com toda essa oscilação, segue o alerta para o risco de colapso até que haja uma estabilização.
A mina sob risco é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema. Em cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.