O assessor parlamentar do senador Sergio Moro (UB-PR), conhecido pelo codinome “Mestrão” e fotografado por Wilton Junior, do Estadão, foi identificado como Rafael Travassos Magalhães, conforme informação do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. Travassos é mencionado em um caso de rachadinha que ocorreu no gabinete do deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR), que contratou funcionários por indicação de Moro.
O apelido “Mestrão”, presente na agenda de Moro, deriva do hábito de Rafael chamar as pessoas de “mestre” ou “super-mestre”, conforme relatam seus interlocutores. Segundo O Globo, Travassos é citado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que aponta saques em espécie com valores repetidos e indícios de divisões para repasses, sempre próximo ao final de cada mês. Essa atividade ocorreu durante o período em que Arruda estava na Corregedoria da Assembleia Legislativa do Paraná.
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Em uma troca de mensagens, Mestrão alertou Moro sobre a repercussão nas redes sociais e aconselhou o senador a não gravar vídeos declarando seu voto a favor, para evitar possíveis retaliações. Moro respondeu afirmando que manteria seu voto em sigilo como medida de proteção contra retaliações, ao que Mestrão reiterou para o senador ficar tranquilo, pois a situação logo passaria.