A Polícia Civil de Santa Catarina está conduzindo uma investigação para determinar se uma customização pode ter ocasionado o vazamento de gás no carro onde quatro jovens mineiros foram encontrados mortos em Balneário Camboriú, no último domingo (31).
O delegado Bruno Effori, responsável pelo caso, aponta a intoxicação por monóxido de carbono como a principal linha de investigação. O veículo teria passado por uma customização no sistema de escape, levantando a suspeita de uma falha nesse processo. A necessidade de distinguir as modificações do que é original de fábrica é destacada na apuração.
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Apesar dessa hipótese, o delegado ressalta que outras possibilidades não estão descartadas e serão devidamente investigadas. Os jovens, antes de serem encontrados mortos, relataram mal-estar após consumirem um cachorro-quente na praia, levantando a suspeita de intoxicação alimentar, que a mãe de uma das vítimas também experienciou.
Os corpos das vítimas passaram por exames após serem encontradas na manhã de segunda-feira (1º) dentro de uma BMW estacionada no Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú.
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A namorada de um dos jovens informou à polícia que o grupo apresentou sintomas como tontura, náuseas e tremedeira ao chegar à rodoviária, relacionando o mal-estar ao cachorro-quente consumido na praia. Quando o Samu foi acionado, as vítimas já estavam desacordadas e em parada cardiorrespiratória, levando à declaração de óbito após tentativas de reanimação.