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Na prática, cristãos estão protegidos contra intolerância religiosa no Brasil?

Uma das expressões mais frequentemente utilizadas pelos intolerantes é ironicamente a palavra ‘intolerância’. Eles distorcem completamente a realidade ao acusar seus oponentes daquilo que eles próprios representam: intolerância.

Em 2012, Olavo de Carvalho observou perspicazmente que, após a associação do termo “fundamentalista” com o terrorismo islâmico, os meios de comunicação passaram a empregá-lo contra católicos e evangélicos, como se os cristãos fossem os autores e não as vítimas inermes da violência terrorista em todo o mundo.

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Desde aquela época, já havia no ar uma narrativa cuidadosamente elaborada com o propósito de estigmatizar o cristianismo. Simultaneamente, ocorria uma espécie de superproteção em relação a outras religiões no Brasil, especialmente aquelas de matriz africana. E se você está se perguntando se esse movimento faz parte de uma estratégia revolucionária, a resposta é sim.

A esquerda muitas vezes critica o que chama de “colonialismo” e o “imperialismo cultural”, buscando desafiar a influência histórica do cristianismo ocidental em algumas regiões. Priorizar outras religiões é considerada uma forma de resistência a essas influências percebidas como dominantes.

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Igreja Adventista foi vítima de vandalismo em Novo Progreso, no sudoeste paraense, em 2021.

O confronto direto e enfraquecimento do cristianismo são considerados elementos fundamentais para a implementação das agendas endossadas desde a esquerda marxista raiz até os “revolucionários de glitter” que consomem lixo cultural de artistas como Anitta e Pablo Vittar. Essa dinâmica revela uma abordagem estratégica que transcende as diferentes facções da esquerda, unindo-as em um objetivo comum de confrontar e desafiar a influência cultural e social do cristianismo.

Entretanto, alguns desses indivíduos que clamam por tolerância omitem que, a depender deles, esses nobres princípios aplicam-se apenas àqueles que compartilham de suas opiniões. Para os discordantes, se tivessem a oportunidade, não hesitariam em aplicar prontamente a pena da guilhotina.
Lei contra Intolerância religiosa protege cristãos?

Igreja Católica foi vandalizada e pichada com mensagens satanistas em Fortaleza no final do ano passado.

No último dia 18, o portal G1, do grupo Globo, noticiou que Lula sancionou uma lei que torna mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa. A matéria, ilustrada com uma foto de adeptos de religiões de matriz africana, traz dados do governo que afirmam que religiões de matriz africana são o alvo mais frequente de quem não respeita a liberdade de crença. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, em 2022 foram 1.200 ataques – um aumento de 45% em relação a 2020. A reportagem, porém, não menciona que tipos de ataques são esses e não cita dados relacionados à intolerância contra cristãos ou judeus no país.

Embora não apresente dados específicos relacionados ao cristianismo, o artigo menciona uma declaração da instituição de bispos de esquerda CNBB, alegando que, nos últimos anos, a religião tem sido frequentemente utilizada para respaldar discursos de ódio. No entanto, a declaração não esclarece o que seria considerado “discurso de ódio” pela CNBB.

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Na teoria, sem dúvida alguma, a lei sancionada por Lula abrange todas as religiões, uma vez que não faz menção a proteção de um grupo religioso específico. No entanto, na prática, quando se trata de intolerância religiosa ou violência direcionada a grupos, tanto a mídia quanto o regime esquerdista excluem cristãos e judeus da lista de vítimas e, em muitas ocasiões, os retratam como agressores e indignos de proteção.

Existe um abismo entre a teoria e prática. Entre a lei e sua aplicação concreta. Entre a realidade e a narrativa.

Igrejas em Campina Grande também já foram alvo de ataques. Foto: Reprodução

Igrejas em Campina Grande também já foram alvo de ataques. Foto: Reprodução

Historicamente, militantes de esquerda foram responsáveis por perseguições violentas ao Cristianismo, desde os atos de terror durante a Revolução Francesa. Na Guerra Civil espanhola, integrantes de movimentos socialistas vandalizaram igrejas e patrimônio religioso, resultando no assassinato de milhares de pessoas. A União Soviética também conduziu campanhas antirreligiosas, demoliu igrejas e executou mais de mil sacerdotes em seus primeiros cinco anos de existência. Ainda assim não precisamos voltar muito no tempo. Atualmente, países como a Nicarágua, parceira do regime brasileiro, estão prendendo e condenando padres católicos e fechando igrejas cristãs.

Apesar disso, defender a liberdade religiosa dos cristãos está longe de ser prioridade para o regime em vigor.

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No ano passado, pouco depois de Luiz Inácio Lula da Silva ser alçado ao poder, um de seus companheiros, o ex-guerrilheiro José Genoíno, abriu o jogo sobre suas estratégias em entrevista ao canal esquerdista Diário do Centro do Mundo (DCM). O petista respondia um questionamento de Sara Vivacqua, que chamou as igrejas de “máquinas de lavagem cerebral” e de “quinto poder”, questionando se não seria o caso de “regular”, leia-se censurar, as igrejas.

Genoíno respondeu: “Com relação a essas igrejas nós precisamos atuar de baixo para cima e não repetir o erro que cometemos quando governamos, de atuar com as cúpulas”.

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Além disso, ele ressaltou que para que o governo Lula não fosse ser acusado de perseguição, seria necessário agir com “habilidade”.

“Nós vamos ter que atuar com muita habilidade para que eles não digam que nós estamos perseguindo as igrejas. (…) Eles querem fazer o maniqueísmo da guerra santa. Nós vamos ter que fazer uma batalha no plano das ideias para só depois chegar aos finalmentes“, completou.

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O mesmo Genoíno voltou a criar polêmica nos últimos dias quando pregou boicote a empresas de judeus. O ex-deputado do PT disse em uma transmissão ao vivo no último sábado, 20, achar interessante “a ideia de boicote” a “determinadas empresas de judeus” e a “empresas vinculadas ao estado de Israel”.

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“Acho interessante essa ideia da rejeição, essa ideia do boicote por motivos políticos que ferem interesses econômicos, é uma forma interessante. Inclusive tem esse boicote em relação a determinadas empresas de judeus”, disse, e em seguida acrescentou: “Há, por exemplo, boicote a empresas vinculadas ao Estado de Israel. Inclusive, acho que o Brasil deveria cortar as relações comerciais, na área da segurança e na área militar com o Estado de Israel.”

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A ideia de boicote a judeus não é nova. Em 1º de abril de 1933, Adolf Hitler declarou um boicote nacional aos negócios dos judeus, que foi a primeira ação coordenada do regime nazista contra os judeus na Alemanha. Os boicotes, os guetos, os campos de concentração e o Holocausto foram componentes de uma escalada macabra que terminou com o extermínio brutal de mais de 6 milhões de judeus.

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