A Polícia Federal (PF) está investigando a suspeita de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada para realizar espionagem ilegal de autoridades e fornecer informações aos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, é um dos principais alvos da operação, sendo acusado de usar a agência para espionagem em favor da família Bolsonaro.
As investigações da PF apontam que a Abin teria agido de forma ilegal para produzir provas em favor de Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, no inquérito que apurava o suposto tráfico de influência do filho do presidente. No caso, a Abin teria indicado que o carro em questão estava sob posse de um dos principais investigados associados a Renan Bolsonaro, e não do filho do presidente.
A PF aponta a Abin como responsável pelos alegados monitoramentos ilegais dessas personalidades, conforme revelado pela investigação em andamento. Abaixo, apresentamos alguns dos casos de espionagem ilegal identificados:
- Monitoramento do governador Camilo Santana (PT-CE), atualmente ministro da Educação.
- Utilização do sistema da Abin para ataque às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.
- Interferência na investigação de Renan Bolsonaro.
- Relatório de defesa de Flávio Bolsonaro.
- Operação Portaria 157.
- Questões relacionadas aos caminhoneiros.
- Processo de mapeamento de ferramentas da Abin.
- Vigilância de Rodrigo Maia e Joice Hasselmann, determinada pelo delegado Alexandre Ramagem.
- Impressão de currículo Promotora GAECO – Marielle Franco.