Zinho, que é considerado o líder da maior milícia do Rio de Janeiro, estava foragido desde 2018 até se entregar às autoridades no Natal de 2023. Ele acumula 12 mandados de prisão e é visto como um dos criminosos mais perigosos do estado. Desde dezembro do ano passado, encontra-se detido no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1), onde está isolado em uma ala específica.
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O Ministério Público ressaltou a alta periculosidade dos acusados e o risco que representam para a sociedade enquanto permanecerem no estado do Rio de Janeiro. Segundo a magistrada responsável pela decisão, a presença desses indivíduos pode comprometer as políticas de segurança pública em desenvolvimento na região, considerando o alcance nacional e até internacional das milícias.
Zinho assumiu o comando da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, em 2021, sucedendo seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, após sua morte. Antes de se tornar líder do grupo, Zinho estava envolvido em atividades de lavagem de dinheiro, especialmente na Baixada Fluminense, além de gerir a contabilidade da organização criminosa.
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As autoridades policiais também destacaram a complexa estrutura financeira do grupo liderado por Zinho, mencionando que ele era sócio de uma empresa que movimentou milhões entre 2012 e 2017, além de possuir diversas propriedades registradas em nome de terceiros. A tentativa de captura do miliciano resultou em confrontos com a polícia, levando até mesmo à morte de um parente próximo, conhecido como Faustão, e a atos de retaliação na Zona Oeste do Rio, como o incêndio de ônibus.
A data exata da transferência dos milicianos para presídios federais ainda não foi definida, mas espera-se que ocorra em breve, visando mitigar os riscos que representam para a segurança pública do Rio de Janeiro.
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