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Nesta terça-feira (27), a Polícia Civil prendeu em flagrante um jornalista alemão, de 71 anos, por armazenar material pornográfico infantil em computadores e celulares. Rainer Adolph foi preso em casa, em Curicica, Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ).
Na casa de Rainer Adolph, os agentes encontraram objetos de sadomasoquismo, vestimentas infantis, brinquedos sexuais, computadores e dezenas de arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil. Cerca de 30 mil arquivos foram localizados.
Os agentes da Polícia Civil chegaram ao estrangeiro após a prisão de outro homem em janeiro, também por pornografia.
A Polícia Civil afirma que parte dos vídeos foi produzida pelo próprio Adolph, e que as imagens mostram crianças e adolescentes em situação de abuso.
Alguns arquivos eram criptografados. A investigação aponta ainda que as mídias feitos pelo jornalista eram vendidas na Europa.
Rainer Adolph compartilhava nas redes sociais fotos de meninas tomando banho na piscina de sua casa. Em outras imagens, menores aparecem dançando. Algumas fotos íntimas também foram postadas.
Em 2022, o jornalista estrangeiro chegou a compartilhar um registro feito enquanto ele tomava café com uma criança.
Em outra rede social, Rainer se apresentava como chefe de uma agência de fotografia e imprensa, que teria sido fundada há mais de 30 anos.
Rainer Adolph está no Brasil desde 2000 com um visto de trabalho. Ele é investigado ainda por estupro de vulnerável e comercialização de pornografia.
A operação que resultou na prisão do jornalista alemão contou com apoio de agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE).