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A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter sob prisão temporária os três indivíduos suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrida em 26 de fevereiro no Centro do Rio.
Os Suspeitos:
- Cezar Daniel Mondego de Souza: Apontado como responsável por monitorar a vítima. Ele ocupava um cargo comissionado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com salário de até R$ 6 mil.
- Eduardo Sobreira Moreira: Também é suspeito de vigiar os passos da vítima até o momento do crime.
- Leandro Machado da Silva: Policial militar que, segundo as investigações, providenciou os carros utilizados na execução e é apontado como segurança de Vinícius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond.
As audiências de custódia de Eduardo Sobreira Moraes e Cézar Daniel Mondego de Souza ocorreram na quinta-feira (7), enquanto a de Leandro Machado Silva foi realizada na quarta-feira (6).
A polícia trata o caso como execução e ainda não identificou quem atirou em Crespo. O advogado foi assassinado a tiros em plena luz do dia, próximo ao seu escritório de trabalho.
Segundo as investigações, pelo menos dois veículos participaram da emboscada contra Crespo. Ambos eram do modelo Gol e de cor branca. No último sábado (2), um dos veículos foi apreendido em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
De acordo com a polícia, Eduardo monitorou Crespo desde a saída de sua casa, na Lagoa, até o momento em que ele chegou ao trabalho, no Centro.
Já o PM Leandro, segundo a polícia, cuidou diretamente dos veículos utilizados no crime, inclusive alugando um deles.
No dia do crime, Crespo saiu de sua residência pela manhã e foi seguido de perto por um dos suspeitos até chegar ao escritório.
O Gol dirigido por Eduardo seguiu Crespo durante todo o trajeto até o Centro, permanecendo estacionado na Avenida Marechal Câmara até as 14h27, momento em que cedeu a vaga a outro veículo da mesma marca e cor, com placa RTP-2H78, onde estava o executor.
Os investigadores começaram a desvendar detalhes sobre o assassinato seguindo a rota de fuga do primeiro veículo.
Após a rendição, Eduardo seguiu em direção ao Aterro do Flamengo e passou devagar por um posto de gasolina. A polícia identificou a placa do veículo: RKS-6H29.
Com essa informação, os investigadores passaram a analisar câmeras próximas à residência de Rodrigo.
O veículo, pertencente a uma locadora de automóveis, foi devolvido três dias após o crime, já alugado por outra pessoa.