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O Brasil interrompeu a sequência de dois anos de queda no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (13), mas permanece abaixo dos níveis pré-pandemia. Além disso, o país enfrenta desafios decorrentes da crescente polarização política, que impacta negativamente a qualidade de vida da população.
O IDH é um indicador que avalia a qualidade de vida de um país, considerando fatores como expectativa de vida, anos de escolaridade e renda per capita, em uma escala de 0 a 1, onde valores mais próximos de 1 indicam uma melhor qualidade de vida.
Em 2022, o IDH do Brasil atingiu 0,760, um aumento em relação a 2020 (0,758) e 2021 (0,754), porém ainda abaixo dos níveis registrados desde 2018. Embora tenha mantido sua classificação como país de desenvolvimento humano considerado alto, o Brasil permanece abaixo dos países com desenvolvimento humano muito alto, como Peru, Azerbaijão e Macedônia do Norte.
Globalmente, o IDH mundial apresentou uma recuperação após dois anos de queda, porém o Brasil viu sua posição no ranking piorar, caindo da 87ª para a 89ª posição.
Além dos impactos da pandemia, o relatório destaca as preocupações com a polarização política, que tem dividido os países e fortalecido líderes que minam a democracia. No Brasil, a expectativa de vida aumentou para 73,43 anos em 2022, e a média de anos de escolaridade teve um pequeno aumento. A renda per capita anual também apresentou um leve crescimento.
Eventos como pandemias e guerras podem causar variações significativas nos índices de desenvolvimento dos países. A Ucrânia, por exemplo, envolvida em conflito com a Rússia, viu seu IDH cair para níveis de duas décadas atrás.
Apesar de ocupar a 19ª posição no ranking do IDH, o Brasil mantém sua classificação como país de IDH alto, ficando atrás de nações como Panamá, Costa Rica, México, Equador, Cuba e Peru. Além disso, é visto como um ator importante na região devido às suas vantagens naturais e capacidade política, sendo responsável por enfrentar questões de desenvolvimento, especialmente relacionadas às mudanças climáticas, dada a extensão da Amazônia Legal em seu território.