Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte revelou nesta quarta-feira (24) que o servidor público João Batista de Carvalho Neto, principal suspeito de assassinar a psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, em Assu, teria se aproximado da vítima para obter informações sobre sua ex-companheira.
De acordo com o delegado Márcio Lemos, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Natal, a suspeita é que o crime tenha sido premeditado e que João Batista tenha utilizado a relação profissional com Fabiana para chegar até sua ex-companheira. A psicóloga, que atendia na clínica “Viver Bem”, era amiga da ex do suspeito e, segundo a investigação, ele a contatou pelas redes sociais antes do crime, insistindo em se aproximar, mesmo após o término do relacionamento.
Após o brutal assassinato de Fabiana, encontrado por uma funcionária da clínica na noite de terça-feira (23), João Batista teria tentado eliminar as provas do crime. Ele destruiu o celular da psicóloga e o levou para sua casa em Natal para descartá-lo. A Polícia Civil, por meio do IMEI, conseguiu rastrear o aparelho e confirmou sua pertença à vítima. O celular do suspeito também foi apreendido e passará por perícia, caso a Justiça autorize o acesso aos dados.
No momento da prisão, realizada na tarde de quarta-feira (24), João Batista reagiu com hostilidade e fez ameaças aos policiais. Ele foi encontrado com uma faca, uma pistola e dois socos-ingleses, configurando porte ilegal de armas e aumentando as suspeitas sobre sua conduta. Segundo o delegado Lemos, a frieza do suspeito e a brutalidade do crime levantam a possibilidade de que ele possa ter cometido outros delitos.
O corpo de Fabiana Maia Veras foi encontrado em uma das salas de atendimento da clínica “Viver Bem”, no bairro Dom Elizeu, em Assu. Imagens de câmeras de segurança mostram a psicóloga recebendo um homem encapuzado, de máscara facial e moletom, momentos antes do crime. Os dois conversam na garagem por alguns segundos e entram na clínica. O suspeito permaneceu no local por cerca de 15 minutos e, após o crime, fugiu em um carro.