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O Rio Grande do Sul está sob alerta devido ao aumento significativo do volume de chuvas, elevação do nível dos rios, risco de deslizamentos e queda nas temperaturas nesta semana.
A partir desta segunda-feira (13), existe a possibilidade de Porto Alegre registrar uma nova cheia histórica, com o lago Guaíba podendo atingir 5,5 metros nas próximas 48 horas, superando o pico de 5,3 metros registrado no último dia 5.
A previsão meteorológica indica que a chuva deve persistir durante a madrugada e começar a diminuir ao longo do dia de segunda-feira.
Espera-se que a trégua nas chuvas se estenda até quarta-feira (15), porém, o principal desafio será o frio. Há possibilidade de ocorrência de geada no extremo sul do estado, devido à entrada de uma massa de ar frio nesta segunda-feira.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) emitiu um novo alerta de riscos hidrológicos e geológicos muito altos no estado no domingo (12). O rio Taquari ultrapassou os 26 metros em Lajeado no domingo à noite, e o rio Caí, que já está em cota de inundação, apresentará elevação significativa, resultando em inundações severas, conforme informações da Defesa Civil estadual.
O governador Eduardo Leite expressou preocupação com a iminência de novas enchentes e deslizamentos na Região da Serra e dos Vales em um vídeo nas redes sociais no domingo.
Em relação a Porto Alegre, o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) prevê uma cheia prolongada do Guaíba, com possibilidade de nova elevação que pode atingir até 5,5 metros.
A região Sul do estado também está em alerta, com o Canal São Gonçalo, em Pelotas, atingindo a marca de 2,88 metros no domingo à noite, o mesmo nível da enchente de 1941. O governador alertou para a invasão das águas em várias cidades da região.
O estado registrou nove mortes confirmadas no domingo (12), totalizando 145 vítimas de temporais e cheias desde o final de abril. Além disso, há 132 desaparecidos e 806 feridos de acordo com o último boletim da Defesa Civil.
Com as chuvas, o número de pessoas desabrigadas aumentou para mais de 618 mil, com mais de 81 mil em abrigos e 538 mil desalojadas. O mês de maio em Porto Alegre foi o mais chuvoso em 63 anos, com mais de 306 mm de chuva desde o dia 1º, três vezes o esperado, segundo dados da Climatempo Meteorologia.