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Na noite de quinta-feira (23), um adolescente de 16 anos confessou ter matado seus pais adotivos a marteladas após uma discussão sobre uma aula de jiu-jítsu. Vizinhos e familiares, chocados com o ocorrido e a violência perpetrada pelo adolescente, descreveram os pais como “extremamente amorosos”.
Segundo relatos obtidos pela TV Globo, o irmão mais velho do adolescente, adotado por outra família, compartilhou sua incredulidade: “Os pais eram pessoas maravilhosas. Ele era um pouco agressivo, mas não imaginava que poderia fazer isso. Não sei nem o que dizer.”
A comunidade, atenta aos detalhes do caso, revelou que o jovem fazia uso de medicação para agressividade, como relatou uma confeiteira de 30 anos, vizinha da família: “Era bem agressivo, tomava medicamentos para agressividade. (…) Ele brincava com todo mundo, frequentava a minha casa porque era amigo do meu filho.”
Na tentativa de conter a agressividade do adolescente, os pais adotivos matricularam-no em aulas de jiu-jítsu. Contudo, amigos próximos afirmaram que a medida não surtiu o efeito desejado, relatando um aumento na agressividade do rapaz.
O retrato do jovem na comunidade se torna ainda mais desconcertante diante das lembranças daqueles que o conheciam na igreja, onde frequentava com os pais. “Na igreja era um garoto maravilhoso e não demonstrava agressividade. (…) Essa tragédia é inexplicável”, lamentou um morador.
O casal, que tinha apenas o adolescente como filho, foi encontrado morto em casa após uma discussão, vítima de golpes de martelo desferidos pelo próprio filho adotivo. Segundo informações da polícia, o adolescente ligou para as autoridades após o crime e, posteriormente, ateou fogo ao quarto onde estavam os corpos.
De acordo com relatos obtidos pela polícia, um dos motivos da discussão foi o desejo dos pais de que o jovem não faltasse à escola para descansar antes das aulas de jiu-jítsu.
O adolescente vivia com a família desde 2014, quando foi adotado. Ele é o irmão mais novo de um casal que teve quatro filhos, sendo cada criança adotada por uma família diferente.