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Um funcionário de uma concessionária de Belo Horizonte foi brutalmente assassinado nesta terça-feira (28) por um homem de 58 anos, identificado como Marcelio Lima de Barros. O crime, que chocou a Região da Pampulha, foi marcado por vários tiros que vitimaram Alexandre dos Santos Queiroz, de 40 anos.
Barros foi detido em flagrante logo após o homicídio. De acordo com informações fornecidas pela polícia, o suspeito confessou que o motivo do crime foi vingança.
Segundo o boletim de ocorrência, o crime teria sido motivado por um desentendimento com a vítima em 2022, quando Barros levou seu veículo para reparos na concessionária onde trabalhava a vítima. O orçamento inicial para o serviço foi de R$ 3 mil. Entretanto, uma semana depois, o automóvel apresentou novos problemas, resultando em um novo desentendimento entre Barros e Queiroz.
Sentindo-se prejudicado, Barros dirigiu-se a outra oficina, onde desembolsou mais R$ 2,5 mil para solucionar os problemas do veículo, totalizando um gasto de R$ 5,5 mil.
Inconformado com a situação e acreditando que seu carro foi danificado de forma proposital, Marcelio decidiu se vingar. Desempregado e sem conseguir um novo trabalho, ele planejou o crime e comprou uma pistola semiautomática em um clube de tiro. Na tarde de ontem, ele entrou na concessionária e disparou diversas vezes contra Alexandre, que não teve chance de defesa.
O Grupo Lider, proprietário da Concessionária Mila, emitiu uma nota de pesar, solidarizando-se com familiares e amigos de Queiroz.
Leia a nota completa
“O Grupo Lider, proprietário da Concessionária Mila, se solidariza com os familiares e amigos do colaborador Alexandre Santos Queiroz, que, infelizmente, foi alvejado por disparos de arma de fogo, dentro das instalações da concessionária, enquanto trabalhava, na tarde desta terça-feira.
Cabe ressaltar que o funcionário de longa data da Concessionária, até então, sempre cumpriu com afinco as funções a ele atribuídas.
Sobre o autor dos disparos, cujo nome consta nas investigações e no boletim de ocorrência, o mesmo nunca foi cliente da Mila e desconhecemos qualquer episódio que envolva acordo comercial que não tenha seguido os protocolos e as normas da empresa que sempre prezam pela boa conduta.
Desde o primeiro momento, os funcionários da concessionária que presenciaram o fato estão colaborando com as investigações.”