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O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) revela que a morte da ex-sinhazinha Djidja Cardoso foi provocada por um edema cerebral que comprometeu o funcionamento do coração e da respiração. Djidja foi encontrada morta em sua residência, em Manaus, no dia 28 de maio.
De acordo com o documento, a morte foi causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”. Em casos como este, o edema cerebral – caracterizado por um inchaço no cérebro – pode afetar áreas que controlam o coração e a respiração, resultando em falência desses sistemas.
O laudo, contudo, não identifica a causa específica do edema que levou à morte de Djidja.
A principal linha de investigação da polícia é que a morte de Djidja Cardoso esteja relacionada a uma overdose de cetamina, uma substância anestésica com efeitos alucinógenos e sedativos quando usada como droga recreativa.
Os resultados finais da necrópsia e do exame toxicológico estão previstos para serem divulgados ainda este mês.
Durante buscas realizadas na residência da família e em outros locais, como um salão de beleza e uma clínica veterinária, a polícia apreendeu centenas de seringas, produtos destinados a acesso venoso, agulhas, cetamina, aparelhos celulares, documentos e computadores.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) está à frente das investigações sobre a morte de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, de 32 anos. Djidja foi encontrada sem vida na manhã de terça-feira, 28 de maio, em sua casa no bairro Cidade Nova.
Há suspeitas de que Djidja tenha sofrido uma overdose de cetamina durante um ritual de uma seita religiosa liderada por sua família. Segundo relatos, os líderes induziam os seguidores a acreditarem que o uso compulsório de cetamina permitiria transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação.
O delegado adjunto da DEHS, Danniel Antony, afirmou que há indícios do uso de medicamentos narcolépticos e psicotrópicos no caso de Djidja, e que a overdose pode ter sido provocada pela seita da família. “Estamos na fase preliminar de coleta de depoimentos e informações, incluindo áudios e mídias que circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens, para verificar a veracidade”, detalhou Antony.