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A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou, pelo segundo dia consecutivo, uma operação no Complexo da Maré, localizado na Zona Norte da cidade, na manhã desta quarta-feira (12). Segundo informações da corporação, o policiamento foi intensificado no entorno de algumas comunidades da região, com o apoio de um patrulhamento aéreo na área.
Durante a ação, 24 pessoas foram presas e encaminhadas para a 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso). Além das prisões, foram apreendidas três pistolas, onze fuzis, uma espingarda calibre 12, uma metralhadora antiaérea e drogas.
Em retaliação à operação, criminosos bloquearam importantes vias expressas da cidade, incluindo a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Linha Amarela. As vias foram liberadas por volta das 12h30.
No final da tarde, mais policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na comunidade, resultando em trocas de tiros.
Diversas unidades especializadas, incluindo o Comando de Operações Especiais (COE) e o Batalhão de Ações com Cães (BAC), além do 22° Batalhão de Polícia Militar, realizam incursões pelas ruas da comunidade. O objetivo principal é verificar denúncias anônimas sobre a localização de criminosos na região.
Informações de inteligência da PM indicam que muitos criminosos teriam fugido da Maré para outras comunidades controladas pela mesma facção, como o Complexo de Israel, o Morro do Dendê e a Serrinha, todos na Zona Norte da cidade.
Durante a madrugada, um disparo atingiu o vidro da Clínica da Família Adib Jatene, sem deixar feridos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Moradores relatam que ainda estão receosos de sair de suas casas, mesmo após o fim dos tiroteios pela manhã. Ao todo, 44 escolas permanecem fechadas, entre unidades municipais e estaduais.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que o Centro Municipal de Saúde Vila do João e a Clínica da Família Adib Jatene, além das Clínicas da Família Augusto Boal e Jeremias Moraes da Silva, tiveram suas atividades interrompidas.
Na terça-feira (11), três pessoas morreram durante confrontos entre policiais e criminosos. Um dos mortos era um civil, enquanto os outros dois foram identificados pela Polícia Militar como seguranças do tráfico de drogas na região, que reagiram à ação policial.
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