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A Justiça de São Paulo determinou hoje as prisões preventivas do advogado Augusto César Moraes Casaro e do empresário Sandro Moretti. Eles são acusados de falsificar a assinatura digital de uma desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo para obter um habeas corpus que autorizaria a libertação de Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho”, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo as investigações, Sandro Moretti estabeleceu uma empresa de consultoria em Presidente Prudente (SP) para oferecer serviços advocatícios de forma irregular, já que não possuía registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Ele contou com a participação de Augusto Casaro e José Pedro Cândido de Araújo no empreendimento.
Em dezembro de 2022, foi solicitado um habeas corpus no processo de condenação de Fuminho a 26 anos e 11 meses de prisão. O Ministério Público de São Paulo confirmou a falsificação do documento, destacando que o pedido de habeas corpus geralmente é direcionado a um juiz de plantão, que pode não ser o responsável pela vara onde o caso tramita.
Investigações revelaram que Augusto Casaro utilizou um certificado digital para inserir os documentos falsificados no sistema do Tribunal de Justiça, enquanto Araújo acessou os autos usando sua senha nos computadores da empresa de Moretti.
Sandro Moretti foi preso na segunda-feira passada (17), enquanto Augusto Casaro e José Pedro Cândido estão atualmente foragidos. O trio enfrenta acusações do MP-SP por formação de quadrilha, falsificação e uso de documento falso.
Fuminho foi capturado em abril de 2020 em Maputo, capital de Moçambique, após estar foragido desde 1999, quando escapou da Casa de Detenção no Carandiru, em São Paulo. Atualmente, ele está detido na Penitenciária Federal de Brasília, juntamente com Marcola.