“Tivemos acesso a desenhos e rascunhos feitos pela vítima em momentos de isolamento, nos quais a criança expressava suas angústias. Esses desenhos foram encontrados por uma irmã mais nova da vítima, que os mostrou à mãe. Esse fato possibilitou que os familiares da vítima tivessem conhecimento dos abusos”, informou a polícia.
Nos desenhos, a criança destacou regiões íntimas do corpo, indicando com setas e círculos onde foi violentada. Frases como “eu não so mais vigis”, “ele toco ei mi”, e “e eu não podia cota para” também foram identificadas na ilustração, sugerindo que a vítima sofreu ameaças do suposto agressor para manter o silêncio.
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Durante as investigações, os policiais descobriram que a menina tentou tirar a própria vida devido aos traumas causados pelos abusos.
Com base nas provas reunidas, a delegada Maria Fernandes Porto solicitou a prisão preventiva do autor, que foi decretada pelo Poder Judiciário. A equipe da Delegacia Especial da Criança e do Adolescente cumpriu o mandado e agora o acusado está à disposição da Justiça. Ele foi levado a um presídio de Arapiraca.
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