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Na manhã deste sábado, a Polícia Civil, com o apoio de unidades do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), deu início à segunda fase da Operação Firewall. A ação visa desmantelar uma quadrilha que hackeava agências bancárias para aplicar golpes e furtar dinheiro das contas dos clientes do Banco do Brasil. Até o momento, seis homens foram presos, incluindo o suposto líder do grupo criminoso. Os prejuízos causados pela quadrilha chegam a R$ 40 milhões em todo o país.
Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) saíram logo cedo da Cidade da Polícia para cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão. A investigação, conduzida pelo delegado Moyses Santana, identificou os alvos como suspeitos de associação criminosa e invasão de dispositivo eletrônico.
Prisões e Apreensões
Até o momento, três pessoas foram presas:
- Reinaldo Lion Barboza da Silva, conhecido como Reizinho, apontado como o chefe do grupo criminoso, foi preso em sua residência em Niterói, na Região Metropolitana. A polícia apreendeu seu carro e telefone.
- Sidnei Lucas Gomes da Silva de Almeida, identificado como o operador financeiro da quadrilha, foi preso em Todos os Santos, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
- Devison Carlos Ferreira Paz, responsável pelo aliciamento de funcionários do Banco do Brasil para instalar equipamentos que roubavam dados dos clientes, foi preso em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Início das Investigações
A investigação começou quando uma agência do Banco do Brasil, localizada no Centro de Duque de Caxias, detectou um acesso suspeito na rede interna. A análise das imagens das câmeras de segurança revelou que um eletricista terceirizado havia instalado um dispositivo nos cabos de internet, facilitando o acesso dos criminosos aos dados dos clientes.