Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Santana, no Amapá, foi classificada como a cidade mais violenta do Brasil em 2023, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta quinta-feira, 18, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O município registrou 92,9 mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes, um número quatro vezes maior que a média nacional de 22,8 mortes.
Com uma população de 107.373 pessoas, conforme o Censo 2022, Santana é o segundo maior município do Amapá. A cidade possui um porto fluvial específico para navios cargueiros de bandeira internacional, que serve como rota para o tráfico de drogas. No início deste ano, a Polícia Federal deflagrou uma operação no porto para desarticular uma quadrilha que atuava na região.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, as cidades mais violentas do Brasil em 2023, com base na taxa de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes, são:
- Santana (AP): 92,9 mortes por 100 mil habitantes
- Camaçari (BA): 90,6 mortes por 100 mil habitantes
- Jequié (BA): 84,4 mortes por 100 mil habitantes
- Sorriso (MT): 77,7 mortes por 100 mil habitantes
- Simões Filho (BA): 75,9 mortes por 100 mil habitantes
- Feira de Santana (BA): 74,5 mortes por 100 mil habitantes
- Juazeiro (BA): 74,4 mortes por 100 mil habitantes
- Maranguape (CE): 74,2 mortes por 100 mil habitantes
- Macapá (AP): 71,3 mortes por 100 mil habitantes
- Eunápolis (BA): 70,4 mortes por 100 mil habitantes
Em 2023, o Brasil registrou uma queda de 3,4% no número de mortes violentas, totalizando 46.328 óbitos em comparação com 47.963 em 2022. A taxa de mortalidade caiu para 22,8 por 100 mil habitantes, o menor patamar desde 2011. Contudo, seis estados apresentaram aumento nos índices de violência: Amapá (39,8%), Mato Grosso (8,1%), Pernambuco (6,2%), Mato Grosso do Sul (6,2%), Minas Gerais (3,7%) e Alagoas (1,4%).
Crimes contra mulheres, minorias raciais e pessoas LGBTQIA+ atingiram recordes, e o estelionato, especialmente golpes em meios eletrônicos, se consolidou como o principal crime patrimonial, com uma vítima a cada 16 segundos.