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O Comando do Exército instaurou um inquérito para apurar a participação de quatro militares na elaboração de uma carta que buscava promover um golpe de Estado. Segundo a Polícia Federal (PF), o documento teria sido utilizado por oficiais para pressionar o então comandante da Força, general Freire Gomes, a se unir à tentativa de interferir na transição de poder e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A investigação surgiu após uma sindicância iniciada pelo comandante Tomás Paiva para identificar os oficiais envolvidos na redação e assinatura do documento, que foi revelado em novembro de 2022. O Exército concluiu que 37 militares estiveram de alguma forma envolvidos, sendo quatro responsáveis pela redação do texto e 33 por sua assinatura. Todos foram submetidos a processos disciplinares, com 11 oferecendo explicações consideradas satisfatórias e 26 sendo punidos com sanções que variaram de advertências a detenção, conforme a severidade determinada pelos comandantes regionais.
Os quatro oficiais formalmente investigados são os coronéis da ativa Alexandre Castilho e Anderson Lima de Moura, e os coronéis da reserva Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso. Eles são os únicos formalmente investigados, pois a sindicância concluiu que existiriam possíveis crimes militares associados à redação e divulgação do texto. Os demais signatários foram considerados culpados de transgressões disciplinares.