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Manaus, 29 de agosto de 2024 – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) investiga a morte de Geovana Costa Martins, de 20 anos, encontrada em uma área de mata na Zona Oeste de Manaus. A jovem, que trabalhava como babá, pode ter sido assassinada na residência onde morava com sua patroa, Camila Barroso, suspeita principal do crime.
De acordo com a PC-AM, Geovana foi reportada como desaparecida em 19 de agosto. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte no bairro Tarumã e identificado em 25 de agosto. Camila Barroso foi presa em 28 de agosto.
A delegada Marília Campello, responsável pelo caso, revelou que há indícios de que Geovana foi espancada e torturada dentro da casa. Fotografias encontradas no celular da vítima mostram o rosto de Geovana coberto de hematomas, sugerindo sinais de tortura. Essas imagens foram salvas automaticamente em um serviço de armazenamento online e foram descobertas pelos familiares, que então iniciaram a busca pela jovem.
A investigação apontou que a casa onde Geovana e Camila moravam era um imóvel alugado que servia como ponto de prostituição. Segundo a delegada, a jovem era frequentemente ameaçada e forçada a realizar programas sexuais. “Ela foi aliciada para uma vida de festas e bebidas, mas acabou sendo obrigada por Camila a permanecer na casa e se prostituir,” explicou Campello.
A polícia também identificou que outras jovens eram exploradas sexualmente no local, mas Geovana era a única que residia ali.
Eduardo Gomes da Silva, outro suspeito envolvido no crime e atualmente foragido, é filho da proprietária do imóvel. Ele é acusado de ter transportado o corpo de Geovana até a área de mata. O carro utilizado no crime, pertencente a Eduardo, foi vendido a outra pessoa e será submetido a perícia.
Ainda não foram reveladas motivações específicas para o crime, mas a causa da morte de Geovana foi identificada como traumatismo craniano.
Camila Barroso, que já possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, foi presa enquanto se preparava para viajar para a França. A polícia investiga a possível relação entre o passaporte emitido por Geovana em junho e o crime.
A investigação continua em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso e encontrar o suspeito foragido.