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Na manhã desta segunda-feira (16), o governador Cláudio Castro (PL) anunciou que o Rio de Janeiro está enfrentando uma severa crise hídrica devido à seca e revelou um plano de contingência para lidar com a situação. De acordo com o governador, aproximadamente dois milhões de pessoas em municípios como Maricá, São Gonçalo e Niterói estão enfrentando restrições no fornecimento de água.
“O estado está passando por uma crise hídrica significativa. Estamos implementando um plano de contingência para minimizar os impactos sobre a população. No momento, os bombeiros estão combatendo 12 focos de incêndio, e a situação está melhorando em comparação aos últimos dias”, afirmou Castro.
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O governador também mencionou que mais de 20 pessoas estão sendo investigadas por queimadas no estado, embora tenha evitado fornecer detalhes para não prejudicar a investigação. “Há evidências de ação humana em algumas das queimadas. Já temos vídeos que mostram pessoas ateando fogo. Esperamos cumprir mandados até o final da semana e seremos implacáveis com os responsáveis”, garantiu.
Castro projetou que a situação hídrica deve permanecer crítica até o final deste mês, com melhorias esperadas para outubro. O governador negou que haja falta de recursos para o Corpo de Bombeiros, afirmando que o estado possui mais de R$ 400 milhões disponíveis no Funesbom e que não houve cortes no orçamento destinado ao combate a incêndios.
Em Guapimirim, na Baixada Fluminense, a situação é ainda mais crítica, com o município tendo decretado emergência devido à falta de água. Para lidar com a escassez, a concessionária Fonte da Serra e a prefeitura estão realizando um rodízio de água e contratando caminhões-pipa.
A Cedae, responsável pelo abastecimento de água, anunciou que reduziu em 10% a captação de água no sistema Imunana-Laranjal e pediu que a população economize água. Em resposta aos recentes incêndios, o estado criou um gabinete de crise para monitorar e gerenciar a situação das queimadas.
