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Em operações realizadas no Aeroporto Internacional de São Paulo nos dias 5 e 6 de outubro, a Polícia Federal (PF) prendeu sete passageiros sob a acusação de tráfico internacional de drogas. As apreensões ocorreram em diferentes circunstâncias, com drogas disfarçadas em sachês de cosméticos, costuradas em roupas, presas ao corpo, escondidas em fundos falsos de mochilas e malas, e ingeridas em cápsulas.
Quatro prisões foram efetuadas com o auxílio de cães farejadores. Dois passageiros que embarcariam para o Catar, com conexão para a Nigéria, foram flagrados com 10 kg de cocaína. Uma brasileira transportava a droga em sachês para cosméticos, enquanto um cidadão nigeriano a escondia em volumes costurados à bermuda. Já um paraguaio, que pretendia embarcar para a França, carregava quase 3 kg de cocaína em uma cinta presa ao corpo. Uma mulher, com destino à Turquia, foi flagrada com cerca de 2 kg da droga em fundos falsos na mala.
Em outra ação, agentes que operavam scanners corporais e raio-x prenderam dois brasileiros com cocaína em cápsulas escondidas em peças íntimas e ingeridas. Ambos foram encaminhados ao hospital para a remoção do entorpecente. Uma mulher marroquina, que seguia para a Bélgica com conexão na Itália, foi flagrada com quase 10 kg de cocaína escondidos em fundos falsos de uma mala despachada.
Os suspeitos foram levados à Justiça Federal e responderão por tráfico internacional de drogas. De janeiro até outubro de 2024, foram presas 460 pessoas por tráfico de drogas no Aeroporto Internacional de São Paulo, um aumento de 47% em relação ao mesmo período de 2023, que registrou 313 detenções. Esse número já supera o total de prisões anuais dos anos anteriores. A alta foi impulsionada pelo aumento nas prisões de pessoas flagradas com cápsulas de drogas no aparelho digestivo, somando 149 casos até o dia 7 de outubro.