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O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou neste domingo (3) que, apesar de não terem sido registradas ocorrências graves durante a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), um total de 4.999 candidatos foram eliminados. As eliminações ocorreram devido a diversas infrações, como deixar o local de prova antes dos 30 minutos finais, portar equipamentos eletrônicos, ausentar-se antes do horário permitido (15h30) e não seguir as orientações dos fiscais.
Além das eliminações, foram registradas 689 ocorrências relacionadas a problemas logísticos, que incluíram emergências médicas, interrupções temporárias de energia e falhas no abastecimento de água. Camilo destacou que, no Mato Grosso do Sul, a chuva impactou a aplicação do exame, mas garantiu que essas situações não impediram os candidatos de realizarem a prova. Os alunos afetados poderão solicitar a realização de um novo exame entre os dias 11 e 15 de novembro, com nova data marcada para 10 e 11 de dezembro.
Em uma coletiva à imprensa, o ministro ressaltou que a estratégia de alocação dos estudantes foi otimizada para garantir que a maioria dos inscritos realizasse a prova perto de suas residências. Segundo Santana, cerca de 90% dos candidatos foram alocados a até 10 quilômetros de casa, o que ele considera um avanço significativo.
O Enem, que ocorreu no domingo (3), incluiu a redação e questões objetivas de linguagens e ciências humanas. O tema da redação deste ano foi “Desafios para a Valorização da Herança Africana no Brasil”. As provas foram aplicadas em 1.753 municípios, com um total de 10.776 locais e 149.724 salas. Com 4.325.960 inscrições confirmadas, a taxa de comparecimento neste primeiro dia foi de 73,4%, um aumento em relação aos 71,9% de 2023 e 71,7% de 2022.
Camilo Santana também destacou a participação recorde de alunos concluintes do ensino médio, que subiu de 1,18 milhão em 2023 para 1,66 milhão em 2024. O ministro comentou que em 2023, apenas 58% dos alunos do ensino médio público estavam inscritos, enquanto neste ano o número chegou a 94%. Em diversos estados, a participação atingiu 100%, com exceção do Maranhão no Nordeste.