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A Corregedoria da Polícia Militar e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deram início, nesta quinta-feira (7), à Operação Segretto, com o objetivo de prender 22 PMs acusados de extorsão. De acordo com os promotores, equipes do 20º BPM (Mesquita) realizavam um “tour da propina” em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
A denúncia do MPRJ revela que os policiais foram identificados recolhendo valores de 54 estabelecimentos comerciais na região.
Segundo a investigação, as guarnições percorriam uma sequência de comércios para arrecadar dinheiro de forma ilícita.
O MPRJ afirmou ainda que os militares danificavam ou manipulavam as câmeras corporais para evitar que as ameaças fossem registradas. A investigação teve início após a denúncia de um comerciante que havia sido alvo de extorsão.
Com base nos primeiros indícios, a Delegacia de Polícia Judiciária Militar passou a monitorar os agentes e confirmou que diversas guarnições do 20º BPM estavam envolvidas no esquema, repetindo o mesmo comportamento em vários estabelecimentos de tipos variados.
O modus operandi era sempre o mesmo, ocorrendo geralmente às sextas-feiras: os policiais abordavam rapidamente os comércios, recebiam os pagamentos ou recolhiam valores diretamente dos estabelecimentos, como se fossem uma cobrança ilegal.
Além de comércios de reciclagem e ferros-velhos, os alvos incluíam distribuidores de gás e lojas de construção.
A investigação também flagrou os policiais recebendo engradados de cerveja e até frutas, além de dinheiro em espécie.