Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
O procurador de Justiça Carlos Alberto Freitas se envolveu em um grave acidente de trânsito na Zona Leste de São Paulo na noite desta quarta-feira (21). De acordo com o g1, o procurador teria passado no farol vermelho e colidido com um motociclista de 28 anos, posteriormente deixando o local sem prestar socorro. O incidente foi registrado por câmeras de segurança.
As imagens mostram o momento da colisão, onde o motociclista é lançado ao chão e a moto, que ficou presa ao veículo do procurador, é arrastada por cerca de 900 metros.
Após o acidente, um testemunha da colisão seguiu o procurador até sua residência e, ao chegar no local, colidiu seu carro contra o portão do condomínio. Além disso, um grupo de motociclistas que havia prestado socorro ao motociclista também foi até a casa do procurador e tentou agredi-lo.
A situação gerou um tumulto que foi controlado pela polícia. Todos os envolvidos foram levados para o 30º Distrito Policial (DP) no Tatuapé, onde o caso foi registrado sob as acusações de colisão, lesão corporal, dano e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.
Em depoimento à polícia, o procurador alegou não ter notado que havia atropelado o motociclista. Ele afirmou que havia sido vítima de extorsão mediante sequestro recentemente e que, por esse motivo, decidiu verificar o ocorrido com seu carro apenas ao chegar em casa.
O motociclista, que ainda está sob cuidados médicos, não pôde ser ouvido, e seu estado de saúde ainda não foi atualizado.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a investigação sobre o possível delito cometido pelo procurador será conduzida pela Procuradoria Geral de Justiça. Em nota, o Ministério Público (MP) anunciou a abertura de um procedimento interno para apurar a conduta do procurador. O Setor de Competências Originárias, responsável por investigar a conduta de promotores e procuradores, ficará encarregado de receber o boletim de ocorrência e conduzir a investigação.
“Com a coleta de depoimentos e imagens, a instituição esclarecerá as circunstâncias do acidente,” afirmou o MP.
