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Na noite de segunda-feira (26), durante sua participação no programa “Roda Viva” da TV Cultura, o candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), não poupou ataques ao seu adversário Pablo Marçal (PRTB). Em suas declarações, Boulos classificou Marçal como “abjeto, criminoso e marginal”. As palavras duras foram direcionadas diretamente ao comportamento e às supostas conexões do adversário, destacando que “a normalização do Marçal não partirá de mim jamais”.
Boulos reforçou suas críticas apontando que “um criminoso com relações do seu círculo próximo, alguns foram denunciados essa semana por trocar carro de luxo por cocaína. O presidente do partido dele é confessamente ligado ao crime organizado. Ele próprio condenado por fraude bancária”. Para o candidato do PSOL, essas acusações são inaceitáveis e devem ser enfrentadas com firmeza.
Entretanto, as críticas de Boulos não se limitaram a Marçal. O candidato também direcionou suas acusações ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmando que tanto Nunes quanto Marçal representam diferentes faces do bolsonarismo. “Eles têm perfis diferentes e trajetórias diferentes, o que não se pode é normalizar o Ricardo Nunes”, declarou Boulos, relembrando a aliança de Nunes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sugerindo que essa relação foi um dos motivos para a saída de Marta Suplicy da gestão municipal.
Boulos foi além e destacou o que considera como uma equivalência entre seus dois adversários. “Quando eu disse que são duas faces da mesma moeda, por serem bolsonaristas, por se articularem com esse campo político da extrema direita. Marçal inventou fake news, e faz de um jeito mais histriônico, mais agressivo, mais violento, mas o Ricardo Nunes outro dia deu uma entrevista em que em uma única frase disse que eu era do Hamas, do Comando Vermelho e tomava a casa dos outros”, pontuou.
Para Boulos, as diferenças de estilo e postura entre Marçal e Nunes não escondem as “muitas equivalências” entre ambos, que, segundo ele, estão ligados a um projeto político que deve ser rejeitado pela cidade de São Paulo.