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Nesta terça-feira (27), Anaflávia Martins Gonçalves foi condenada a 85 anos, 5 meses e 23 dias de prisão pelo Tribunal de Justiça. Ela foi julgada pelos assassinatos dos empresários Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, além de seu irmão, o estudante Juan Victor Gonçalves, de 15 anos. O crime ocorreu em 27 de janeiro de 2020 no ABC Paulista.
O julgamento, realizado no Fórum de Santo André, contou com a participação de sete jurados, que decidiram por unanimidade pela condenação de Anaflávia pelos crimes de roubo, homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. Os jurados consideraram Anaflávia culpada pelos assassinatos de seus pais e irmão.
Anaflávia já estava presa desde o início do processo e teve sua sentença proferida pelo juiz Lucas Tambor Bueno. O tempo máximo de condenação no Brasil é de 40 anos, mas Anaflávia foi sentenciada a um período superior devido às circunstâncias agravantes do caso.
Em 2023, Anaflávia havia sido condenada a 61 anos, 5 meses e 23 dias de prisão, além de 40 dias-multa, pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, roubo e formação de quadrilha. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) anulou essa decisão a pedido do Ministério Público, que alegou que Ana havia sido condenada apenas por duas das três mortes, necessitando um novo julgamento.
Anaflávia foi acusada de planejar e executar o assassinato de Flaviana e Romuyuki Gonçalves, bem como do filho deles, Juan. Os três foram encontrados mortos no porta-malas de um carro incendiado em São Bernardo do Campo. Anaflávia contou com a ajuda de quatro pessoas, incluindo a namorada Carina Ramos de Abreu e seus primos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos.
A condenação de Anaflávia Martins Gonçalves é um desdobramento de um caso que chocou a região e teve repercussão significativa, evidenciando a gravidade dos crimes e a complexidade do processo judicial.