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Neste sábado, 7 de setembro, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, para exigir a destituição do juiz do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O ato coincidiu com o Dia da Independência do Brasil e teve como foco principal a suspensão da rede social X no país, determinada por Moraes devido aos desrespeitos contínuos de Elon Musk.
Vestidos com as cores verde e amarelo e empunhando cartazes críticos ao Supremo Tribunal Federal, os manifestantes entoaram gritos de “Fora Alexandre de Moraes”, em alusão à ordem de bloqueio do X emitida por Moraes no dia 30 de agosto. A decisão foi tomada para forçar Musk a remover perfis que disseminam notícias falsas.
Durante a manifestação, Jair Bolsonaro dirigiu duras críticas a Moraes, chamando-o de “ditador” e instando o Senado Federal a “pôr um freio” no juiz. “Espero que o Senado Federal ponha um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou Bolsonaro no final de seu discurso.
Bolsonaro reiterou suas alegações de fraude nas eleições de 2022, afirmando que a intervenção de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prejudicou sua candidatura. “Existem dois tipos de ladrões: o que rouba o nosso dinheiro e o que rouba o nosso futuro e a nossa liberdade. As eleições de 2022 foram totalmente conduzidas de forma parcial por Alexandre de Moraes”, disse Bolsonaro.
O ex-presidente também criticou suas condenações à inelegibilidade, chamando-as de “reprimenda” por sua luta contra a corrupção. “Isso importunava o sistema. Eles usaram o velho discurso de que eu queria dar um golpe de Estado para me impedir de voltar ao poder”, acrescentou.
No início do discurso, Bolsonaro acusou Moraes de selecionar ele e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, como alvos políticos. “Alexandre de Moraes escolheu seus alvos. Eles tinham que me destruir, porque achavam que isso me faria mudar de lado. Eu jamais estaria do lado deles. Preferi o lado mais difícil, o lado do povo brasileiro”, afirmou.
Além disso, Bolsonaro pediu a anistia para os presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, afirmando que, se voltar ao poder, concederá a anistia aos condenados. “Nós temos, através de uma anistia, que beneficiar essas pessoas que foram injustamente condenadas. Se formos vitoriosos, nós daremos essa anistia”, prometeu.