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O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) localizou, na tarde desta quarta-feira (2), o corpo de Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, nas proximidades do Emissário Submarino de Santos. Beatriz estava a bordo de uma embarcação que naufragou na região conhecida como Garganta do Diabo, em São Vicente, litoral de São Paulo. O corpo foi reconhecido por um tio da jovem.
O acidente ocorreu enquanto Beatriz e outras seis pessoas estavam sendo transportadas de lancha, após uma festa a bordo, rumo à praia. Cinco dos ocupantes foram resgatados com vida, mas Beatriz e Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, desapareceram. Até o momento, Aline continua desaparecida, e as buscas seguem focadas na área da Garganta do Diabo, segundo informações do GBMar.
Relato da mãe de Beatriz
Em entrevista à TV Tribuna, Cláudia Tavares, mãe de Beatriz, compartilhou detalhes de suas últimas conversas por telefone com a filha antes do naufrágio. “Ela falou: ‘Mãe, eu vou sair com uma amiga, nós vamos sair de barco e daqui a pouco eu tô em casa’. Ela foi, mandou foto de uma amiga no barco, mandou foto dela. Umas 18h20, mais ou menos, ela falou: ‘Mãe, tá tudo bem, eu já estou no barco voltando’”, relembrou Cláudia. Logo depois, Beatriz não deu mais notícias, e Cláudia foi informada de que o sinal telefônico na área era ruim. “Eu falei: ‘Tá bom, filha’. Só que depois eu vi que não chegou mais mensagem no celular da minha filha”, contou a mãe.
Cláudia também levantou dúvidas sobre as circunstâncias que levaram ao naufrágio da embarcação. “Falam que ela afundou. Cadê essa embarcação que afundou? Outros falam que foi retirada de madrugada do local. Então, onde que tá? Cadê o condutor do barco? Não poderia ter sete pessoas, no momento. No máximo, eu acho que eram quatro”, afirmou Cláudia. Ela também questiona o motivo de a lancha ter se aproximado de uma área perigosa e busca respostas sobre as condições do acidente. “A gente só queria saber realmente o que aconteceu nesse mar. Por que ele (o barco) virou. Por que o rapaz foi num lugar que era perigoso”, desabafou.
Investigação em andamento
A Capitania dos Portos de São Paulo informou, por meio de nota, que instaurou um inquérito administrativo para apurar as causas e responsabilidades do naufrágio da embarcação “La Linda”. Segundo o comunicado, não houve registro de poluição nas águas em decorrência do acidente.