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Neste sábado (26), oito entidades fiscalizadoras estiveram presentes na Cerimônia de Verificação da Integridade e Autenticidade dos Sistemas Eleitorais, realizada na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. O evento teve como objetivo demonstrar que os sistemas utilizados no segundo turno das Eleições Municipais de 2024, especialmente no que diz respeito à totalização e ao envio, transporte e recebimento dos boletins de urna (BUs), são os mesmos que passaram por auditoria e tiveram seus códigos-fonte abertos no TSE.
A verificação foi realizada por meio da comparação dos resumos digitais dos sistemas instalados nas urnas com aqueles publicados após a cerimônia de assinatura digital e lacração, ocorrida em 10 de setembro. Júlio Valente, secretário de Tecnologia da Informação (STI) do TSE, destacou a importância do processo: “Uma vez assinado digitalmente, nenhuma das partes pode alterar qualquer sistema unilateralmente. É como um contrato de compra e venda: uma vez assinado, não se pode alterar o contrato.”
Esse procedimento faz parte das diversas auditorias e fiscalizações promovidas pela Justiça Eleitoral, que reforçam a transparência e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação.
Durante a cerimônia, foram verificados os seguintes sistemas:
- Sistema de Gerenciamento da Totalização (Sistot): Programa responsável por acompanhar os recebimentos e gerenciar as totalizações dos resultados das eleições.
- Receptor de Arquivos de Urna (RecArquivos): Sistema que recebe pacotes gerados pelo Transportador de Arquivos e os encaminha para totalização.
- Informação de Arquivos da Urna (InfoArquivos): Sistema que fornece ao Transportador de Arquivos informações sobre a situação dos arquivos enviados e recebidos.
O evento contou com a presença de representantes de instituições como o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Câmara dos Deputados, a Polícia Federal, o Senado Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE). A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), embora não parte da lista de entidades fiscalizadoras, também enviou um representante para acompanhar a cerimônia.
