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O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que colaborava com investigações sobre o PCC (Primeiro Comando da Capital), foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nesta quarta-feira (6), por volta das 16h03. O crime ocorreu na área de desembarque do Terminal 2, e a Polícia Civil investiga a execução como uma possível “queima de arquivo”.
Imagens de Câmeras Registram Momento Exato da Morte de Empresário Jurado de Morte pelo PCC no Aeroporto de Guarulhos pic.twitter.com/lR40IxBGH9
— Gazeta Brasil (@SigaGazetaBR) November 9, 2024
Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens encapuzados saindo de um Gol preto estacionado na área externa do terminal. Os criminosos dispararam contra Gritzbach, que estava com uma mala preta, e fugiram rapidamente após o ataque. O empresário foi atingido enquanto tentava atravessar a faixa de pedestres e caiu após tropeçar. Ele foi executado com mais tiros enquanto ainda estava no chão.
Além de Gritzbach, outros três civis ficaram feridos durante o tiroteio, incluindo dois motoristas de aplicativo e uma mulher que estava na calçada. Todos foram levados em estado grave para o hospital.
O carro usado pelos atiradores foi encontrado em uma comunidade próxima, e dentro do veículo foram encontradas munições de fuzil e um colete à prova de balas. A polícia ainda procura pelos suspeitos, que estão foragidos.
Colaboração com a Justiça
Gritzbach, de 45 anos, era delator do PCC e vinha fornecendo informações sobre esquemas de lavagem de dinheiro e outros crimes da facção. Ele estava sendo investigado por movimentar mais de R$ 30 milhões em transações ilegais, incluindo o uso de criptomoedas e o comércio de imóveis e postos de gasolina.
Nos últimos meses, Gritzbach fez várias denúncias contra membros do PCC e até sobre esquemas de extorsão envolvendo policiais civis. Ele havia assinado um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).
A Execução
O ataque foi rápido e aconteceu em uma área movimentada do aeroporto. A polícia considera que o crime tenha sido uma retaliação do PCC, que visava impedir que Gritzbach continuasse suas delações.
Gritzbach estava voltando de Goiás para São Paulo, acompanhado da namorada e do filho, que teria presenciado a execução. O empresário tinha quatro seguranças, todos policiais militares de São Paulo. No momento do ataque, apenas um deles estava com Gritzbach, enquanto os outros ficaram com o carro quebrado a caminho do aeroporto.
Investigação
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que já interrogou os seguranças e a namorada de Gritzbach. A polícia também está analisando as imagens de câmeras de segurança e coletando depoimentos de testemunhas para identificar os responsáveis.