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O Ministério Público (MP) denunciou nesta segunda-feira (17) seis pessoas acusadas de envolvimento direto no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Além disso, o MP solicitou à Justiça a conversão das prisões temporárias dos acusados em preventivas, sem prazo determinado. Até o momento, o poder judiciário não se manifestou.
Crimes e Contexto
Além do homicídio de Gritzbach, os denunciados também foram acusados pelo assassinato de um motorista de aplicativo, vítima de bala perdida, e por duas tentativas de homicídio contra pessoas feridas por estilhaços dos disparos. As ações foram registradas por câmeras de segurança do aeroporto, o maior do país.
De acordo com os promotores, os acusados agiram como “mercenários e matadores de aluguel”, aceitando promessas de recompensa para executar o crime. A motivação seria uma represália por desavenças relacionadas à lavagem de dinheiro e mortes de integrantes do PCC. Gritzbach, que atuava como operador financeiro da facção, era responsável por transações como compra de imóveis e investimentos.
Os Denunciados
Entre os acusados estão três policiais militares e três integrantes do PCC:
- Denis Antônio Martins: Cabo da Polícia Militar, apontado como um dos executores.
- Ruan Silva Rodrigues: Soldado da PM, também denunciado como atirador.
- Fernando Genauro: Tenente da PM, acusado de levar Denis e Ruan ao local do crime.
- Kauê do Amaral Coelho (“Jub”): Atuou como olheiro, monitorando os movimentos de Gritzbach desde o desembarque e transmitindo informações em tempo real.
- Diego dos Santos Amaral (“Didi”) e Emílio Carlos Gongorra Castilho (“Cigarreira”): Responsáveis por recrutar Kauê para monitorar a vítima.
Acusações e Qualificações
Os crimes foram enquadrados como homicídio qualificado por motivo torpe, perigo comum (colocando um número indeterminado de pessoas em risco), recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de arma de fogo de uso restrito.
