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Nesta sexta-feira (08), o Ministério Público (MP) recorreu da decisão da juíza do 2ª Tribunal do Júri, Elizabeth Louro, que concedeu prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica à professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, assassinado em 8 de março do ano passado.
Monique e o ex-padrastro do garoto, o vereador cassado Dr. Jairinho, respondem na Justiça pelo crime. Jairinho continua preso.
Para revogar a prisão preventiva de Monique, a magistrada alegou que “a manutenção da prisão em instituição estatal era o meio adequado de se prevenirem reações exacerbadas (…) e incompatíveis com o Estado de Direito”.
De acordo com ela, “multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego” da professora no cárcere.
O recurso com pedido de reconsideração foi enviado à magistrada. Se for negado, será encaminhado ao Tribunal de Justiça.
“A prisão se faz necessária pelos mesmo fatos do início, o abalo a ordem pública. Ressalto que a ré tentou fraudar a instrução processual quando combinou depoimentos do caso”, argumentou promotor Fábio Vieira no pedido.
Monique foi ameaçada na prisão por outras presas, que denunciaram que ela praticava atos libidinosos na cadeia com advogado. A mãe de Henry deixou a prisão na noite de terça-feira (05).
“Será que podemos separar os dois personagens responsáveis pela morte do pequeno Henry, de acordo com uma escala, a qual permite aferir a intensidade de suas responsabilidades e como corolário, a intensidade da reprovação de suas condutas? (…) ambas as condutas terem o mesmo grau de periculosidade e concorrerem de igual maneira para a violação do bem protegido, qual seja, a vida”, diz trecho do recurso.