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Na manhã desta segunda-feira (10), Papa Francisco pediu à comunidade internacional para “continuar os esforços” para vacinar a população e combater a desinformação sobre a Covid-19.
Em discurso feito a embaixadores na Santa Sé, Bergoglio também criticou a chamada “cultura do cancelamento”, que segundo o pontífice cria um “perigoso pensamento unilateral”.
Em seu tradicional discurso no início do ano ao corpo diplomático, Papa Francisco afirmou que é necessário um “compromisso múltiplo” para enfrentar a pandemia. “As vacinas não são instrumentos mágicos de cura, mas representam certamente, junto aos tratamentos que estão sendo desenvolvidos, a solução mais razoável para a prevenção da doença”, explicou.
Ele também condenou a propagação de mentiras e convidou todos a imporem “uma cura da realidade” diante da pandemia do novo coronavírus.
O pontífice argentino já se pronunciou várias vezes a favor das campanhas de vacinação e voltou a pedir “que as regras dos monopólios não constituam mais obstáculos à produção e a um acesso organizado e coerente aos tratamentos a nível mundial”.
Francisco criticou também a chamada “cultura do cancelamento” e afirmou que a pretensa “proteção da diversidade” acaba anulando “qualquer senso de identidade”.
“As agendas são cada vez mais ditadas por uma mentalidade que rejeita os fundamentos naturais da humanidade e as raízes culturais que constituem a identidade de muitos povos”, disse o Papa. “Como já afirmei em outras ocasiões, considero isso uma forma de colonização ideológica, que não deixa espaço para a liberdade de expressão e agora se dá na forma de uma “cultura de cancelamento” invadindo muitos círculos e instituições públicas”.
“Sob o pretexto de defender a diversidade, acaba anulando todo o sentido de identidade, com o risco de silenciar posições que defendem uma compreensão respeitosa e equilibrada das várias sensibilidades”, completou.