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A Justiça de São Paulo negou o pedido de Alexandre Correa, ex-marido de Ana Hickmann, para que a apresentadora fosse proibida de falar publicamente sobre o episódio em que ele a teria agredido.
Correa pedia a censura de Ana, alegando que as falas dela poderiam prejudicar o relacionamento dele com o filho, Alexandre Junior, de 9 anos. Ele acusava a apresentadora de alienação parental ao denunciá-lo na imprensa e nas redes sociais.
Em seu pedido, Correa citou uma entrevista dada por Ana ao Domingo Espetacular, da TV Record, em que ela o chamou de “agressor, canalha, ladrão e covarde”. Ele também pedia que Ana pagasse uma multa de R$ 100 mil caso ela “promova ou realize campanha de desqualificação da conduta do genitor [Alexandre Correa] no exercício da paternidade ou maternidade em rede social ou por qualquer outro meio”.
A juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo Andrea Leme Luchini entendeu que não há correlação entre as falas de Ana e a desqualificação de Correa como pai. “[Não está] evidenciado nexo entre a questão aventada e o objeto do processo, com repercussão sobre a convivência e vínculo afetivo entre pai e filho”, decidiu a magistrada.
A defesa de Alexandre alega corrupção por parte da juíza e solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o afastamento da magistrada do processo. De acordo com os advogados do empresário, o pedido de tutela de urgência foi assinado e anexado aos autos 20 minutos antes da existência da decisão por meio de nota pública das informações serem veiculadas em um portal de notícias.
“A Ana teve informação de uma decisão judicial antes mesmo dela existir no mundo jurídico. Isso demonstra que a Justiça está corrompida”, afirma Enio Martins Murad, advogado de Alexandre Correa.
A assessoria de imprensa da apresentadora confirmou a decisão da Justiça e informou que a decisão havia sido divulgada pelo Ministério Público pela manhã desta terça-feira (23).