Ciência e Tecnologia

Estudo tenta relacionar tipo sanguíneo ao risco de contrair Covid-19

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Um estudo que está sendo feito por pesquisadores chineses, sugere que pessoas pertencentes ao tipo sanguíneo A são as que mais possuem chances de contrair a infecção pelo novo coronavírus e também tem o maior  risco de morte por Covid-19, diferentemente das pessoas do tipo O que aparentemente correm menos risco de contrair e morrer pela doença.

Em uma plataforma que  foi apresentada no dia 27 de março o texto que busca relacionar os tipos de sangue ao risco para a doença é uma versão inicial e ainda não possui revisão, é um produto de uma análise que possui limitações, de acordo com os próprios autores. Eles destacam, portanto, que o material ainda não deve ser usado para orientar a prática clínica.

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O método que é utilizado pelos pesquisadores, membros de cinco universidades chinesas, comparam a distribuição dos tipos sanguíneos entre a população das regiões de Wuhan e Shenzen, na China, com a distribuição por tipo sanguíneo entre 2.173 pessoas infectadas com Covid-19 nestas localidades.

Em Wuhan, onde a pandemia de coronavírus teve origem, o estudo constatou que, entre 3.694 pessoas sem a doença, 32,16% eram do tipo sanguíneo A, 24,9% eram do tipo B, 9,1% eram do tipo AB e 33,84% eram do tipo O. Estudando as amostras de sangue de 1.775 pacientes com Covid-19 no Hospital Wuhan Jinyintan, o resultado foi de 37,75% do tipo A, 26,42% do tipo B, 10% do tipo AB e 25,8% do tipo O. No hospital da Universidade de Wuhan, onde 113 pacientes foram analisados, os dados do tipo A sugeriram um risco de infecção ainda maior do que no outro hospital, enquanto os relativos do tipo O indicam risco ainda mais reduzido.

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Como a proporção de doentes do tipo A teve uma alta mais expressiva em relação à população local, enquanto os do tipo O ficaram abaixo da proporção da cidade, os pesquisadores concluíram que há “um risco significativamente aumentado do tipo sanguíneo A para COVID-19 e risco reduzido do tipo sanguíneo O para COVID-19”.

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