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Como o Brasil ainda não conseguiu importar um capacete que funciona como respirador – como os que estão sendo usados na Europa no combate à pandemia do coronavírus – a Universidade Federal da Paraíba, desenvolveu um bem parecido.
O Hospital das Clínicas de São Paulo deverá receber, ainda nesta semana, os primeiros protótipos do projeto, que são menos invasivos, para pacientes da Covid-19.
Os aparelhos que foram desenvolvidos no Laboratório de Fabricação Digital (FabLab) da Universidade Federal da Paraíba, no Centro de Energias Alternativas e Renováveis (Cear), no campus I, em João Pessoa vão ser produzidos também por empresas nacionais.
O capacete não precisará ser usado em leitos de UTI, que estão com pouca oferta no país.
Com a utilização do novo equipamento, os pesquisadores almejam aumentar a disponibilização de uma alternativa de ventilação não invasiva, com geração mínima de aerossóis, para oferecer oxigênio e pressão positiva sem realizar a intubação orotraqueal.
Isso deve reduzir as possíveis complicações geradas pela ventilação mecânica. Segundo os pesquisadores, uma das principais causas de infecção hospitalar é a pneumonia associada à ventilação mecânica.
Conforme a equipe, uma vez constatada boa adaptação, é previsto o uso do capacete pelo paciente por até 15 dias.