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AP – No último ataque de hack que ocorreu no meio de julho, o Twitter informou que pelo menos um político holandês estava entre os 36 titulares das contas que foram atingidas.
O político, legislador anti-islâmico Geert Wilders, disse nesta quinta-feira (23) que foi informado pelo Twitter que sua conta havia sido comprometida por um hacker, que fez diversas publicações em sua conta e enviou falsas mensagens diretas, ou DMs, em seu nome.
O hacker “de fato também teve acesso total aos meus DMs, o que obviamente é totalmente inaceitável de várias maneiras”, disse Wilders.
A rede social ainda revelou mais detalhes da invasão na quarta-feira depois de concluir uma análise das 130 contas que foram alvo.
A empresa de tecnologia dos EUA ficou envergonhada com o hack da semana passada, que comprometeu as contas de alguns de seus usuários mais famosos, incluindo líderes mundiais, celebridades e magnatas da tecnologia. O hack apareceu para induzir seguidores do Twitter a enviar dinheiro para uma conta anônima do Bitcoin.
Das 130 contas, “36 é o número de contas em que o invasor assumiu o controle da conta e visualizou a caixa de entrada do DM”, disse a empresa.
“Até o momento, não temos indicação de que qualquer outro funcionário eleito ex ou atual tenha seus DMs acessados”, disse a empresa através de sua conta de suporte do Twitter
Wilders sinalizou que ele recuperou o controle de sua conta em 17 de julho, twittando “Estou de volta on-line!” com a hashtag #NoMoreHack.
Wilders disse que sua caixa de entrada continha mensagens recebidas de pessoas críticas aos regimes do Islã ou do Oriente Médio, inclusive de países como Irã, Arábia Saudita e Síria.
“Espero que não corram perigo se sua identidade for exposta por causa desse truque”, disse Wilders. “Eu apaguei a maioria deles, mas talvez alguns tenham sido deixados lá para o hacker ver e copiar”. Ele acrescentou que raramente escreve mensagens diretas.
A empresa havia dito anteriormente que o incidente foi um “ataque coordenado de engenharia social” que visava alguns de seus funcionários com acesso a sistemas e ferramentas internos. Eles foram usados para controlar várias contas verificadas e de alto perfil. Os invasores conseguiram redefinir as senhas de 45 contas e, em seguida, logar e “twittar” a partir delas.
O Twitter também confirmou que outras oito contas tinham seu arquivo de dados do usuário, incluindo mensagens diretas, baixadas por meio da ferramenta “Your Twitter Data”, mas nenhuma dessas contas foi verificada.