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A reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos teve um impacto imediato sobre os mercados financeiros globais, com a valorização do dólar em seus primeiros momentos. No Brasil, muitos acompanharam atentamente a flutuação da moeda norte-americana, mas se depararam com um erro nas informações divulgadas pelo Google, que indicava um valor superior a R$ 6 para o dólar, gerando confusão entre os internautas.
O equívoco durou várias horas, com o gráfico exibido pelo Google mostrando a cotação do dólar próxima a R$ 6,20. O erro foi corrigido por volta das 14h, mas, durante o período em que esteve disponível, causou especulações sobre um possível novo pico da moeda, especialmente nas redes sociais.
No entanto, de acordo com dados de plataformas financeiras como TradingView e Bloomberg, o valor mais alto registrado para o dólar na quarta-feira (6) foi de R$ 5,86, o que está bem abaixo da cotação incorretamente indicada pelo buscador. O Banco Central também informou que o valor médio do dólar comercial para venda foi de R$ 5,7648, um pouco mais baixo que os valores registrados nos dias anteriores.
Além disso, o erro no Google não se limitou à cotação do dólar. A criptomoeda Bitcoin também foi afetada, com a plataforma mostrando um valor de mais de R$ 456 mil, enquanto as corretoras como Binance e OKX indicavam uma cotação mais baixa, em torno de R$ 439 mil.
Esse tipo de divergência nos dados levou a questionamentos sobre a confiabilidade das informações financeiras fornecidas por mecanismos de busca. Apesar do erro, é importante destacar que mesmo que o dólar tivesse atingido o valor superior a R$ 6, isso não representaria um recorde histórico. O maior valor já registrado, considerando a inflação, ocorreu em setembro de 2002, durante o período eleitoral que culminou na primeira vitória de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência.