Atualmente, no regime da hipoteca, o tomador de empréstimo recebe um valor em crédito e paga o financiamento em parcelas mensais. Com a inadimplência, o imóvel é oferecido como garantia pode ser tomada pelo credor.
Diferentemente disso, o modelo em estudo seria inverso. O dono da casa ou apartamento poderá oferecer seu imóvel a um banco, que lhe pagará prestações mensais por um período definido. Depois da sua morte, a instituição financeira passa a ser dona do bem e pode negociá-lo no mercado.
Outra medida em estudo deve criar uma forma para que empresas fornecedoras de órgãos públicos antecipem pagamentos no mercado financeiro.
Atualmente, quando um fornecedor vende um bem ou serviço para um órgão público, recebe também a promessa de pagamento a prazo, em 30, 60 ou 90 dias. O novo plano da equipe econômica de Bolsonaro deve permitir que esse recebível seja vendido no mercado financeiro, para fundos de investimentos.
Outra ação em estudo é o uso do mercado financeiro para simplificar a política de preços mínimos no setor agropecuário. Hoje o governo compra a produção do setor para compensar preços, quando ficam abaixo do mínimo estabelecido. A política atual provoca custos de manutenção dos estoques, que envolve a estrutura administrativa e de seguros dos silos.