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Moro pede Lei de Segurança Nacional contra Lula

Por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para apurar declarações públicas de cunho político feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o presidente Jair Bolsonaro, no ano passado. Lula é investigado por calúnia com base na Lei de Segurança Nacional e no Código Penal.

O petista foi interrogado na manhã desta quarta-feira, 19, no Aeroporto de Brasília, a respeito de discursos que fez ao deixar a prisão, em novembro de 2019, vinculando o governo Jair Bolsonaro e aliados à atuação de milícias. A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça e da Segurança Pública confirmou a existência do inquérito.

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O depoimento à PF foi revelado pelos deputados Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, e Paulo Pimenta (RS), que acompanharam Lula. “Foi claramente uma tentativa de intimidação do ex-presidente Lula”, disse Pimenta. “Essa audiência não foi divulgada porque corre em segredo de Justiça. O ex-presidente respondeu tranquilamente”, disse Gleisi.

Segundo os deputados petistas, uma das declarações abordadas no interrogatório da PF foi um vídeo gravado por Lula como mensagem ao Movimento dos Atingidos por Barragens, em novembro do ano passado. Na gravação, Lula diz que Bolsonaro é miliciano e o vinculou ao assassinato da vereadora no Rio Marielle Franco (PSOL), ocorrido em março de 2018.

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“Não é possível que um País do tamanho do Brasil tenha o desprazer de ter no governo um miliciano responsável direto pela violência contra o povo pobre, responsáveis (sic) pela morte da Marielle, responsável pelo impeachment da Dilma, responsável por mentirem a meu respeito”, afirma o ex-presidente, em vídeo gravado pelo fotógrafo oficial do Instituto Lula.

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