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Guedes entrega primeira fase da proposta de reforma tributária ao Congresso

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou presencialmente ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21) a primeira fase da proposta de reforma tributária, que prevê a unificação de PIS e Cofins.

A atitude do ministro, foi  vista como um gesto aos congressistas, e reuniu o presidente do Congresso e Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), parlamentares e funcionários do Ministério da Economia.

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A Câmara e Senado a proposta agora discutem sobre as reformas tributárias com mais impostos. No primeiro caso, o texto unifica cinco impostos e, no segundo, nove. 

Abaixo veja como irá funcionar o projeto de Guedes:

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Primeira etapa

Primeiro o governo propõe que ocorra apenas a unificação do PIS e Cofins em um único imposto, chamado de CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), com alíquota de 12%. Em contrapartida, os críticos alegam que  a unificação desses impostos federais acaba saindo caro para o setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

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Segunda etapa

Após a unificação será feita uma reformulação dos impostos IPI e impostos indiretos sobre o consumo – tema de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) no Senado Federal, a PEC 110. Porém, esse texto, ainda deve ser enviado ao Congresso Nacional em cerca de um mês.

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Terceira etapa

Na penúltima fase, irá ocorrer as alterações do imposto de renda, tanto de pessoa física como de jurídica. A princípio, a ideia é diminuir a alíquota e dedução e, no segundo, reduzir impostos sobre as empresas e tributar lucros e dividendos, hoje isentos. 

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Quarta e última etapa

Por fim, haverá uma ampliação da desoneração da folha de pagamentos para além dos atuais 17 setores, que teve extensão até 2021 vetada por Bolsonaro. Para compensar a perda de arrecadação com a redução do pagamento sobre a folha, a proposta irá criar um novo imposto sobre as transferências digitais – o governo estuda cobrar 0,2% sobre as operações digitais.

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