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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (15), em apresentação virtual no Painel Telebrasil 2020, que a imprensa distorceu a ideia da sua equipe econômica para viabilizar o novo programa social Renda Brasil, que substituiria o Bolsa Família.
Ele disse que a equipe econômica planejava uma desindexação de todas as despesas do Orçamento, e não somente das aposentadorias, pensões e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência pobres.
“Como a primeira página de todos os jornais hoje tavam dizendo que o presidente vai tirar dinheiro dos idosos, dos frágeis e dos vulneráveis para passar pros paupérrimos, o presidente repetiu o que já tinha dito antes: ‘não vou tirar dos pobres para os paupérrimos’”, afirmou.
Guedes também disse que a reação do presidente foi natural, devido às manchetes que distorceram a ideia, que está no papel desde o ano passado, nas propostas de emenda à Constituição (PEC) do Plano Mais Brasil. Esse plano inclui as PECs Emergencial, dos Fundos Públicos e do Pacto Federativo, todas em tramitação no Senado.
“Estávamos envolvido em uma mudança que poderia ser histórica, que era da desvinculação, desindexação e desobrigação das despesas públicas. Íamos devolver à classe política o controle sob esses recursos. Isso tinha sido encaminhado desde dezembro [em novembro de 2019]”, lamentou Guedes.
A ideia da equipe econômica era acabar com as vinculações e indexações do Orçamento para abrir espaço no teto de gastos para criar o Renda Brasil. O Orçamento de 2021 foi enviado praticamente sem espaço no teto e somente cortando outras despesas seria possível criar o benefício social.