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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) formou maioria nesta segunda-feira (21) para condenar o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, a ficar inelegível até 2026. Porém, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do desembargador Vitor Marcelo Aranha Afonso Rodrigues.
O desembargador argumentou que precisava ter mais tempo para se inteirar do processo. De acordo com o presidente do TRE-RJ, Cláudio Brandão de Oliveira, o julgamento será retomado na sessão de quinta-feira.
O relator Cláudio Luís Braga Dell’Orto votou pela condenação de Crivella por abuso de poder político em um evento com funcionários da Comlurb destinado a pedir apoio eleitoral ao próprio filho nas eleições de 2018. Além da inelegebilidade do prefeito, de seu filho Marcelo Hodge Crivella e do então candidato a deputado estadual Alessandro Costa por oito anos contados a partir de 2018, o relator votou pela aplicação de multa de R$ 106 mil.
Cinco dos sete desembargadores da Corte haviam acompanhado integralmente o relator quando Vitor Marcelo Aranha pediu vista. Após o pedido de vista, o presidente do TRE-RJ Cláudio Brandão afirmou que também votará pela inelegibilidade do prefeito.
Crivella foi denunciado em duas ações distintas, uma de autoria do PSOL e outra aberta pela própria Procuradoria Regional Eleitoral. A ação do PSOL incluiu o evento na quadra da Estácio, enquanto o pedido do MP Eleitoral se debruçou apenas sobre o evento “Fala com a Márcia”.
O MP Eleitoral argumentou, em suas alegações finais nos dois casos, que o prefeito do Rio usou a máquina da administração municipal numa tentativa de “influir nas eleições para os cargos de deputado federal e deputado estadual”.