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O Brasil registrou saldo de 260.353 pessoas contratadas com carteira assinada em janeiro. Foram 1.527.082 de admissões contra 1.266.730 demissões no mês. Os números são do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados). Foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Economia.
Essa foi a maior criação de empregos formais para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1992. A maioria das projeções do mercado financeiro indicava que haveria a criação de mais de 100 mil vagas. Chegando em até 188,6 mil.
O estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321, alta de 0,66% em comparação com dezembro de 2020. A indústria foi o setor da economia que criou mais postos de trabalho com carteira assinada: 90,4 mil. Em seguida, serviços (83,7 mil), agricultura (33 mil) e comércio (9,4 mil).
O dado de janeiro reforça o discurso do ministro Paulo Guedes (Economia) de que o país está recuperando, mesmo com a pandemia de covid-19. Apesar disso, os dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego de 2020 chegou a 13,9%, o pior fechamento de ano desde 2012.
Há 32 milhões de subutilizados, que conta desempregados, subocupados (que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais) e uma parcela de pessoas que está disponível para trabalhar, mas não consegue procurar emprego por motivos diversos.
O Sudeste foi a região que mais contratou em janeiro. Foram 105.747 vagas a mais. Só São Paulo contribuiu com 75.203 vagas. Houve fechamento de vagas no Rio de Janeiro (-44), Paraíba (-174) e Alagoas (-198). Clique aqui para ver o saldo de vagas por unidade da Federação.
Considerando os modelos de contratação criados na reforma trabalhista, de 2017, o Brasil registrou em janeiro a criação de 3.083 empregos intermites e o fechamento de 610 trabalhos parciais.