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Aras pede que STF suspenda decretos que proíbem cultos e atividades religiosas no Brasil

Na noite desta quarta-feira (31), o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, protocolou um pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) proíba os governos estaduais e do DF de suspenderem a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas durante a pandemia.

O pedido foi incluído em uma ação do PSD contra o decreto do governador de São Paulo, João Doria, que vedou a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas de caráter coletivo no estado. O pedido de Aras pede que a liberação seja estendida para todo o país e que todas as medidas semelhantes às do governo paulista sejam derrubadas.

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De acordo com o PGR, o decreto de Doria é inconstitucional porque desrespeita o direito fundamental à liberdade religiosa e de culto das religiões. Para Aras, devem ser adotadas medidas “menos gravosas” que o impedimento da realização de atividades religiosas neste momento.

“Há opções menos gravosas que podem ser adotadas para garantir o direito à saúde da população sem prejuízo da realização de atividades religiosas de caráter necessariamente presencial”, argumenta o procurador-geral.

Aras argumenta também que a abertura garante a saúde mental e espiritual da população em um dos piores momentos da pandemia no Brasil. Segundo Aras, a população brasileira “precisa de assistência religiosa para o enfrentamento de momento tão grave da epidemia do novo coronavírus”.

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“O culto, por externalizar e identificar o fenômeno religioso, representa elemento primordial da liberdade religiosa. Disso resulta que a liberdade de culto se insere no dever prestacional do Estado de assegurar a assistência religiosa”, afirma o procurador no pedido.

O relator do pedido de Augusto Aras no STF é o ministro Gilmar Mendes.

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Aras pede que a suspensão do decreto seja imediata para que, assim, seja possível celebrar a Páscoa.

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