Nesta sexta-feira (2), o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança pedindo o agendamento do seu depoimento na CPI da Covid. O parlamentar seria ouvido na próxima quinta-feira (8), mas uma alteração na data da oitiva levou o deputado à solicitação para ser ouvido “o quanto antes”.
“Pedi hoje ao STF, por meio de mandado segurança, que mantenha a data de 8 de julho para que eu seja ouvido na CPI da Covid. Alego que estou sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente”, escreveu Barros, por meio de uma postagem no Twitter.
Na peça entregue à Corte, Barros afirma que suas tentativas de defesa não tem repercutido na mesma proporção do que acusações feitas contra ele e que há um “adiamento indefinido” do seu depoimento. “O Impetrante necessita da concessão de medida liminar na medida em que é evidente o prejuízo inestimável que lhe causa cada dia em que não pode se manifestar na mesma arena em que lhe vem sendo feitas descabidas acusações, vale dizer, na CPI“, afirma o mandado de segurança.