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Produção industrial cresce 12,9% no primeiro semestre de 2021, diz IBGE

A produção industrial brasileira teve variação nula (0%) na passagem de maio para junho. Com o resultado, a atividade do setor teve expansão de 12,9% nos primeiros seis meses do ano.

A informação consta nos dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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“Esse avanço [semestral] acontece diante de uma base de comparação muito depreciada. No acumulado de janeiro a junho de 2020, há a perda de 10,9%. A magnitude de crescimento de dois dígitos está associada ao fato de que o setor industrial, por conta da pandemia”, explica André Macedo, gerente responsável pela pesquisa.

O resultado ocorre mesmo com os três meses consecutivos de perdas no acumulado entre fevereiro e abril, período em que o setor acumulou perda de 4,7% em meio à segunda onda da pandemia no país.

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“Em maio, houve uma volta ao campo positivo após três meses de queda e a indústria igualava o patamar de antes da pandemia, mas esse resultado não revertia as perdas anteriores. Com essa variação nula em junho, o setor permanece no patamar pré-crise”, afirma Macedo.

Macedo atribui o menor dinamismo do setor justamente aos efeitos da pandemia no processo de produção e na economia. “Há, no setor industrial, uma série de adversidades por conta da necessidade das medidas de restrição, como a redução do ritmo produtivo, a dificuldade de obtenção de matérias-primas e o aumento dos custos de produção”, lamenta ele.

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O avanço do setor no primeiro semestre do ano foi guiado por quatro categorias econômicas e 21 das 26 atividades pesquisadas. 

A maior influência entre as atividades veio de veículos automotores, reboques e carrocerias, ao avançar 56,9% no período. Outros impactos positivos desse indicador vieram de máquinas e equipamentos (41,5%), metalurgia (26,3%) e produtos minerais não metálicos (31,3%).

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