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Lewandowski vota contra autonomia do Banco Central

Na tarde desta quarta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deu voto favorável à ação do PT e do PSOL contra a lei que deu autonomia ao Banco Central (BC).

Lewandowski é relator da ação e concordou com os argumentos que apontam a inconstitucionalidade do projeto sancionado. Os demais ministros do STF ainda devem apresentar seus votos.

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O julgamento virtual foi interrompido por Dias Toffoli após voto de Luís Roberto Barroso – que já discordou do relator – e deve ser retomado nesta quinta. Até o momento, o placar teoricamente está empatado em 1 a 1. Porém, ao ser levado ao plenário físico, o placar é zerado novamente. 

Se encerrado esse julgamento, o plenário do STF deve iniciar a análise de ação sobre a legalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

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A lei complementar foi sancionada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro e também estabelece que mandatos do presidente e dos diretores do banco não mais devem coincidir com o do presidente da República.

Os partidos de esquerda alegam na ação que a iniciativa do projeto deveria ser do Executivo – o texto que virou lei foi apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) no início de 2019. A ação aponta “vício de iniciativa”, o que tornaria a lei inconstitucional.

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Relator da ação, Lewandowski disse concordar com essa irregularidade apontada pelos partidos. Segundo o ministro, regras sobre a admissão e demissão de dirigentes do BC só podem ser formuladas por iniciativa do presidente da República.

“Qualquer regra que discipline o modo de atuação da entidade em tela ou a maneira de admissão e demissão de seus dirigentes só pode ser formulada ou modificada por iniciativa do Presidente da República, porquanto a Constituição lhe assegura, nessa matéria, competência privativa”, afirmou.

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Um dos objetivos da mudança foi o de blindar o órgão de pressões político-partidárias. A autonomia do Banco Central era debatida no Congresso desde 1991.

Entre outras funções, cabe ao BC, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), definir a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia.

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